São Tomás demonstra como os elementos e suas transformações são explicados pela ação divina.
LANÇAMENTO
O Comentário aos Meteorológicos apresenta o termo final da investigação da física, a partir de um exame sistemático de coisas tanto sub como supra-lunares. Nos Meteorológicos, Aristóteles estuda fenômenos atmosféricos e geológicos, como chuvas, ventos, trovões, terremotos e a formação de minerais. Assim, entende-se sobretudo o conceito de exalação, ou seja, aquilo que se perfaz ou é um efeito dos elementos a modo de subjacência em todas as composições fenomênicas físicas que nós podemos verificar. Deste modo, é possível ver a primazia do fogo, no âmbito sublunar, pois possui uma qualidade ativa e serve como base para a compreensão de todos os fenômenos mais sutis até os mais complexos que se situam na Terra, por exemplo: nós compreendemos o que é a chuva, o que é a geada, o que é a neve; como funcionam os terremotos, furacões, ventos e como se desdobram os mares; estudamos formas de relevo, ou seja, as distinções entre o que é uma montanha, um vale, formas de vegetação ou formações hidrográficas, como um pântano, um rio, um mar, etc. Posteriormente, a análise retorna aos corpos celestes e são explicados outros aspectos mais amplos, como o que é uma galáxia. São Tomás interpreta os Meteorologica conciliando a explicação natural dos fenômenos com a ação divina. Ele vê esses eventos como parte da ordem natural criada por Deus e explica como os elementos interagem de acordo com as leis estabelecidas pelo Criador. Ele também reflete sobre a importância da ciência natural para a teologia, argumentando que compreender os fenômenos físicos não é contrário à fé, mas sim um meio de conhecer melhor a criação divina.
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