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NOVA ELUCIDAÇÃO DOS PRINCÍPIOS PRIMEIROS DO CONHECIMENTO METAFÍSICO

Immanuel Kant

Descrição

Durante o ano de 1755, Immanuel Kant escreve a tese que lhe conferiria o título de docência universitária (privatdozent) na Universidade de Königsberg: na obra intitulada Principiorum Cognitionis Metaphisicae Nova Delucidatio, Kant apresenta uma revisão dos princípios metafísicos Leibnizianos e Wolfianos, e busca, no que compete o limite de sua escrita, oferecer critérios de validação para o emprego destes mesmos princípios. Com efeito, Kant defende a tese de que os princípios metafísicos basilares são dois: A) O de identidade (ao qual está subordinado o da não-contradição) e B) O da razão suficiente. Entretanto, procura fundamentar de modo mais apropriado este segundo princípio, com base na seguinte prova: Todo ente contingente supõe uma “razão antecedente” ou “causa”, pois do contrário, seria necessário concluir que tal ente é causado por sua própria existência, o que é impossível, porque então não seria mais um ente contingente, mas um ente necessário. Ademais, Kant acrescenta outros dois princípios aos anteriormente citados: C) O princípio de sucessão (segundo o qual só pode ocorrer uma mudança nas coisas admitindo-se a sua recíproca conexão) e D) O princípio de coexistência (segundo a qual toda coisa só pode ter relações e conexões com as outras, admitindo-se a dependência comum de um princípio primeiro). Nessas tentativas de aprofundar e fundamentar os princípios primeiros do conhecimento metafísico, além de ratificar sua adesão à filosofia primeira, busca cumprir com seu desejo de uma fundamentação mais adequada para aquele que julgava ser “o mais nobre e elevado conhecimento do homem”.

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