LANÇAMENTO
Esta obra representa um marco no pensamento pré-crítico de Kant, caracterizando-se pela revisão dos princípios metafísicos leibnizianos e wolfianos, com o intuito de estabelecer critérios mais rigorosos para sua validação. Estruturada em torno da análise de quatro princípios – identidade, razão suficiente, sucessão e coexistência –, a obra busca esclarecer as bases do conhecimento metafísico. Inicialmente, Kant defende que o princípio da identidade é fundamental e que o da não-contradição está subordinado a ele. Em seguida, dedica-se a uma fundamentação mais apropriada do princípio da razão suficiente, argumentando que todo ente contingente requer uma razão antecedente ou causa, pois, de outra forma, teríamos que admitir que sua existência decorre de si mesma, o que o tornaria um ente necessário. A investigação avança para os princípios de sucessão e coexistência, em que Kant propõe que as mudanças nos entes dependem de sua conexão recíproca e que a relação entre as coisas só pode ser compreendida a partir de um princípio primeiro comum. Ao longo da obra, Kant ratifica sua adesão à metafísica racionalista, ao mesmo tempo em que busca consolidar uma base mais rigorosa para o que considerava ser "o mais nobre e elevado conhecimento do homem".
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